04/02/2014

livro do mês

A Ana Margarida Almeida, 9º C,  aceitou o desafio e escreveu um texto sobre um dos livros que leu... 
A Rapariga Que Roubava Livros
 Markus Zusak


Era uma vez uma rapariga que se cruzou com a Morte três vezes.
Tudo começa num comboio, depois num cemitério e com um ato ingénuo de  roubar um livro. 
“A Rapariga Que Roubava Livros” tem como narradora omnipresente a Morte, cuja trabalho é recolher as almas de todos aqueles que morrem.  Durante  a 2ª Guerra Mundial, são milhões que partem e a Morte,  incansável, vai cumprindo a sua missão.
         De uma maneira simples e como que ingénua, é nos contada a história de Liesel, uma criança alemã que é entregue aos cuidados de Hans e Rosa Hubermann, residentes na rua Himmel, Molching. Com Hans Hubermann, Liesel aprende a ler e a dominar os seus fantasmas. Torna-se uma ávida leitora e alimenta esse seu gosto roubando livros. Na rua Himmel mora também Rudy Steiner, aquele que acaba por se tornar o seu melhor amigo, um rapaz com o “cabelo da cor dos limões” que sonha  ser o Jesse Owens.
         Durante o tempo em que viveu com os Hubermann, estes acolhem Max, um pugilista judeu, devido a uma promessa de Hans Hubermann. Com Max, Liesel toma consciência da realidade do mundo em que vive. Vê as paradas de judeus a serem arrastados para campos de concentração. Compreende as atrocidades que lhes são infligidas pelos alemães, por terem cometido o maior crime que se poderia cometer no mundo nazi: nascer judeu.
         Porque é uma história contada pela Morte, faz-nos parar, prende-nos logo desde o início.
Markus Zusak, um autêntico “agitador de palavras”, tal como Hitler, tal como a Morte, sabe o poder que as palavras têm e como usá-lo…
        

                   Ana Margarida Fernandes Soares de Almeida

                   Nº 1 – 9º C

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