A Ana Margarida Almeida, 9º C, aceitou o desafio e escreveu um texto sobre um dos livros que leu...
A
Rapariga Que Roubava Livros
Markus Zusak
Era uma
vez uma rapariga que se cruzou com a Morte três vezes.
Tudo
começa num comboio, depois num cemitério e com um ato ingénuo de roubar um livro.
“A
Rapariga Que Roubava Livros” tem como narradora omnipresente a Morte, cuja
trabalho é recolher as almas de todos aqueles que morrem. Durante a 2ª Guerra Mundial, são milhões que partem e
a Morte, incansável, vai cumprindo a sua
missão.
De
uma maneira simples e como que ingénua, é nos contada a história de Liesel, uma
criança alemã que é entregue aos cuidados de Hans e Rosa Hubermann, residentes
na rua Himmel, Molching. Com Hans Hubermann, Liesel aprende a ler e a dominar
os seus fantasmas. Torna-se uma ávida leitora e alimenta esse seu gosto roubando
livros. Na rua Himmel mora também Rudy Steiner, aquele que acaba por se tornar
o seu melhor amigo, um rapaz com o “cabelo da cor dos limões” que sonha ser o Jesse Owens.
Durante
o tempo em que viveu com os Hubermann, estes acolhem Max, um pugilista judeu,
devido a uma promessa de Hans Hubermann. Com Max, Liesel toma consciência da
realidade do mundo em que vive. Vê as paradas de judeus a serem arrastados para
campos de concentração. Compreende as atrocidades que lhes são infligidas pelos
alemães, por terem cometido o maior crime que se poderia cometer no mundo nazi:
nascer judeu.
Porque
é uma história contada pela Morte, faz-nos parar, prende-nos logo desde o
início.
Markus
Zusak, um autêntico “agitador de palavras”, tal como Hitler, tal como a Morte,
sabe o poder que as palavras têm e como usá-lo…
Ana Margarida Fernandes
Soares de Almeida
Nº
1 – 9º C
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