Saramago, José (2009) Caim, Lisboa, Editorial Caminho.
ISBN: 978-972-21-2076-0
ISBN: 978-972-21-2076-0
Caim, o herói desta história, é um homem marcado por uma atrocidade cometida no passado pelo seu irmão, Abel. Furioso com o facto de o Senhor aceitar com maior agrado as dádivas de Abel, Caim acaba por o matar. O Senhor ao saber desta situação resolve transformá-lo num vagabundo, num homem sem destino, e coloca-lhe um sinal na testa que o identifica como pecador.
Caim viaja ao longo de toda a história e, vivenciando acontecimentos bíblicos como a Torre de Babel e o Dilúvio, vai assistir à destruição da cidade de Sodoma e de Gomorra, ao sacrifício pedido por Deus a Abraão para matar o seu próprio filho, Isaac e, também, à preparação da Arca de Noé…
Em todos os episódios vividos, Caim vai-se apercebendo da crueldade e do egoísmo do Senhor, que coloca à prova os seres que ele próprio criou de forma desumana, um Deus diferente daquele a que nos habituámos, um Deus que apela à destruição e à morte.
“Caim” é uma obra escrita num claro tom irónico, considerada, por alguns, “insensível” e não muito apropriada a religiosos, pois difama aquilo em que muitas pessoas acreditam. No entanto, penso que se nos despirmos de preconceitos, conseguimos gostar desta obra que nos leva ao início do mundo e nos permite reflectir sobre vários assuntos, como por exemplo, o valor da verdadeira fé, o valor da prática das boas acções...
Apesar de toda a controvérsia que este livro criou, apesar de toda a polémica, esta obra é um bom desafio.
Jéssica Carvalho 11º E
Caim viaja ao longo de toda a história e, vivenciando acontecimentos bíblicos como a Torre de Babel e o Dilúvio, vai assistir à destruição da cidade de Sodoma e de Gomorra, ao sacrifício pedido por Deus a Abraão para matar o seu próprio filho, Isaac e, também, à preparação da Arca de Noé…
Em todos os episódios vividos, Caim vai-se apercebendo da crueldade e do egoísmo do Senhor, que coloca à prova os seres que ele próprio criou de forma desumana, um Deus diferente daquele a que nos habituámos, um Deus que apela à destruição e à morte.
“Caim” é uma obra escrita num claro tom irónico, considerada, por alguns, “insensível” e não muito apropriada a religiosos, pois difama aquilo em que muitas pessoas acreditam. No entanto, penso que se nos despirmos de preconceitos, conseguimos gostar desta obra que nos leva ao início do mundo e nos permite reflectir sobre vários assuntos, como por exemplo, o valor da verdadeira fé, o valor da prática das boas acções...
Apesar de toda a controvérsia que este livro criou, apesar de toda a polémica, esta obra é um bom desafio.
Jéssica Carvalho 11º E
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